Em ano de Copa torna-se impossível desenvolver projetos e/ou seqüências de atividades que fujam do assunto. Em nosso país o futebol mobiliza: o brasileiro para, vibra, debate e chora.
Levando em consideração que a pedagogia de projetos parte dos interesses e necessidades dos alunos, a Copa do Mundo, sem dúvidas, é um tema rico em possibilidades. Devemos aproveitar toda essa mobilização para dar mais sentido às aulas, trabalhando de forma interdisciplinar e abordando temas atuais e transversais como: Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde, Trabalho e Consumo, o que permitirá que as crianças descubram diferentes culturas, conheçam várias etnias, valorizando-as e respeitando-as.
Para tanto, é fundamental:
- Repudiar a discriminação baseada em diferenças de raça, religião, classe social, nacionalidade e sexo.
- Estimular a pesquisa, fazendo com que os alunos busquem curiosidades e informações sobre os países participantes da Copa.
- Identificar as regras disciplinares que envolvem a organização do time e comparar com as regras do dia a dia, na escola e Sociedade.
- Desenvolver o senso crítico em busca de soluções a curto e longo prazo, usufruindo da competição para promover reflexões, interpretações e argumentações.
- Explorar diferentes meios de comunicação, levando jornais, revistas, músicas, filmes, noticiários e internet para sala de aula.
- Aproveitar a oportunidade para que as crianças lidem com a frustração – o ganhar e o perder, encarando como fato natural. Muitas vezes aprendemos mais com as derrotas do que com as vitórias.
- Valorizar o espírito de equipe nas atividades propostas.
É urgente colocar sentimento e esperança, ousadia e inovação, entusiasmo e paixão no ato de educar. Por isso, basta usar a criatividade e o segundo semestre escolar, baseado no projeto Copa do Mundo envolverá a comunidade, desenvolvendo a construção de conhecimentos pautados na vida real.
Nos projetos, os professores e alunos interagem na organização dos conhecimentos, eles aprendem juntos. Os alunos situam-se diante da informação a partir de suas próprias possibilidades e recursos. O aluno descobre que não se aprende somente na escola e que o professor não é dono da verdade absoluta e que aprender pode ser muito divertido.
“A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.”
(Paulo Freire)
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